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Link de Pagamento: Boas práticas para mitigar contestações (Chargeback)

Neste artigo, descubra como evitar vendas contestadas, conhecidas como chargebacks, ao usar Links de Pagamento.

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Escrito por Thais Oldani
Atualizado há mais de 2 meses

Os Links de Pagamento são uma forma prática e segura de receber valores sem a necessidade de maquininhas ou integrações complexas.

Porém, assim como qualquer meio de pagamento digital, é fundamental adotar boas práticas de uso para evitar contestações, também conhecidas como chargebacks, e garantir que suas vendas ocorram com total segurança.

Neste artigo, reunimos orientações simples que ajudam a reduzir riscos, aumentar a confiança dos clientes e proteger suas transações ao utilizar o Link de Pagamento Omie.

Tópicos do Artigo:


O que é um Chargeback?

O chargeback - também conhecido como venda contestada - ocorre quando o cliente que realizou uma compra entra em contato com o emissor do cartão e solicita o cancelamento da transação.

Na prática, isso significa que o valor da venda pode ser estornado ao comprador, e o estabelecimento pode ter o pagamento revertido, mesmo após a conclusão da cobrança.

Esse tipo de contestação pode acontecer por diversos motivos, como:

  • o não reconhecimento da compra pelo titular do cartão;

  • a não entrega do produto ou serviço;

  • ou valores cobrados incorretamente;

Adotar medidas preventivas é um passo importante para reduzir o número de contestações e garantir a segurança das suas vendas. A seguir, reunimos boas práticas que ajudam a proteger o seu negócio e aumentar a confiança dos clientes.


Boas práticas para mitigar contestações

Mais do que evitar prejuízos, as medidas a seguir ajudam a construir uma relação de confiança e segurança em cada venda realizada por Link de Pagamento.

1) Identificação e transparência na cobrança

  • Comunique a cobrança:
    Ao enviar o Link de Pagamento, informe ao cliente a descrição exata que aparecerá na fatura. Isso reduz o risco de ele não reconhecer a compra e abrir uma contestação.

  • Envie um comprovante detalhado:
    Assim que a compra for concluída, envie um comprovante com todas as informações importantes - valor, data, produto ou serviço adquirido e nome da loja. Isso transmite confiança e facilita o reconhecimento da transação.

2) Procedimentos operacionais e atendimento ao cliente

Grande parte dos chargebacks acontece por falhas de comunicação ou insatisfação do cliente. Um bom atendimento é uma das formas mais eficazes de prevenção.

  • Tenha políticas claras:
    Disponibilize políticas de venda, troca, devolução e cancelamento em local de fácil acesso. Isso evita mal-entendidos e reforça a transparência.

  • Comunique-se proativamente:
    Em caso de atrasos ou imprevistos na entrega, avise o cliente antes que ele precise entrar em contato ou acionar o banco.

  • Ofereça um atendimento ágil e empático:
    Resolva problemas de forma rápida e cordial. Muitos chargebacks ocorrem simplesmente porque o cliente não conseguiu resolver a questão diretamente com a loja.

3) Coleta e manutenção de evidências

Para se defender de uma contestação, o lojista precisa comprovar que a transação foi legítima e que o cliente recebeu o produto ou serviço conforme o combinado.

  • Registre todas as comunicações:
    Guarde conversas por e-mail, WhatsApp ou outros canais que comprovem que o cliente recebeu o link de pagamento e concordou com os termos da compra.

  • Tenha dados de entrega completos:
    Mantenha comprovantes de envio e entrega, incluindo endereço de destino, nome do recebedor e código de rastreio.

  • Mantenha cadastro atualizado dos clientes:
    É fundamental ter um cadastro completo, com endereço, histórico de compras e dados de contato.

    ⚠️ Sempre que o endereço de entrega for diferente do cadastrado, redobre a atenção. Confirme se o pagador é o mesmo que receberá o produto ou serviço, para evitar fraudes.


Como defender e comprovar a venda

Quando ocorrer uma disputa de chargeback em uma cobrança feita via Link de Pagamento Omie, é fundamental, para seguir com a defesa, apresentar documentos que comprovem a legitimidade da venda.

Esses comprovantes devem demonstrar que a transação foi realizada de forma correta e que os motivos apresentados pelo cliente ou pelo banco são improcedentes.

Documentação necessária:

Para darmos iniciarmos a análise, pedimos que a documentação listada abaixo seja enviada em até 2 dias corridos após o recebimento desta notificação por e-mail.

  • Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento;

  • Contrato de Prestação de Serviço e/ou Contrato de Compra e Venda, devidamente assinados;

  • Recibo ou declaração;

  • Registro de interação com o titular do cartão que comprove a autorização da transação, como conversas por WhatsApp, e-mails ou outros meios de comunicação.

Os documentos devem conter as seguintes informações:

  • Descrição detalhada de todos os produtos vendidos ou serviços prestados;

  • Todos os detalhes do acordo firmado entre o estabelecimento e o titular do cartão, inclusive com data ou previsão de entrega, além das demais informações pertinentes aos serviços prestados;

  • Assinatura do responsável do estabelecimento e do titular do cartão – as assinaturas devem ser as mesmas dos documentos pessoais de cada um;

  • O valor dos comprovantes deverá ser igual ao valor da transacionado via Link de Pagamento.

💡 Lembrando que:

  • Exceções não serão permitidas para casos de assinaturas divergentes ou abreviadas;

  • Todos os documentos deverão ser enviados em formato PDF para o email linkdepagamento@omie.com.br, sempre com o CPF ou CNPJ do estabelecimento;

  • Não serão aceitas fotos ou documentos enviados por qualquer outro meio que não seja o e-mail informado acima, uma vez que o atendimento é realizado exclusivamente pelo time de Suporte Omie, nos canais oficiais.

  • Temos a obrigatoriedade de manter a guarda e segurança de dados confidenciais dos estabelecimentos e titulares dos cartões, portanto, nenhuma exceção será permitida;

  • Não serão aceitos documentos, comprovantes e assinaturas em nome de terceiros.


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